ESSÊNCIA

Ninguém é igual a ninguém mas convém não nos separarmos da essência...
Não esquecer que estamos de passagem e que tudo nesta vida tem um preço...

CARNAVAL 2015

Carnaval de 2015 na minha região é sinonimo de nada, ou quase nada se exceptuarmos alguns bailaricos em colectividades. Já nem uns simples estalinhos ou bombinhas ecoam pelas ruas...
Assim não admira que os governos facilmente tirem as tolerâncias de ponto e acabem por dar a última machadada. O que mais admira no meio disto é que tendo a região tanto turismo nesta altura não aproveite e deixe para os outros a oportunidade de brilhar. Tantas associações tem a cidade e concelho e não se conseguem unir para um programa de Carnaval...A Câmara com a principal entrada para a serra limita-se a fazer um corso (antes do Carnaval) à custa das escolas e lares.
Sei que um Carnaval para ser bem feito é preciso tempo e trabalho, sim! trabalho! Mas o trabalho dá trabalho...e depois ...bem depois senão existirem uns subsidiozinhos então é que a coisa não se faz mesmo. Bairrismo? isso era antes!...o que interessa é as sedes estarem em condições (com dinheiros da autarquia) para se poderem vender uns copos à estudantada. Mas não é só no Carnaval é no São João e por aí fora...até ao Natal.  A esta hora existem terras em que o comércio está a fazer rios de dinheiro...e aqui? Para que serviu a tolerância de ponto da câmara? É Carnaval ninguém leva a mal!

SIMPLICIDADE

A simplicidade proporciona-nos os melhores momentos e com a vantagem de se poder encontrar em qualquer momento do dia...

É FÁCIL TROCAR AS PALAVRAS...

Um lindo poema de Pessoa

É fácil trocar as palavras,

Difícil é interpretar os silêncios!

É fácil caminhar lado a lado,

Difícil é saber como se encontrar!

É fácil beijar o rosto,

Difícil é chegar ao coração!

É fácil apertar as mãos,

Difícil é reter o calor!

É fácil sentir o amor,

Difícil é conter sua torrente!


Como é por dentro outra pessoa?

Quem é que o saberá sonhar?

A alma de outrem é outro universo

Com que não há comunicação possível,

Com que não há verdadeiro entendimento.


Nada sabemos da alma

Senão da nossa;

As dos outros são olhares,

São gestos, são palavras,

Com a suposição

De qualquer semelhança no fundo»

Fernando Pessoa

MUNDO CRUEL

Em que mundo vivemos nós? Em que país vivemos nós?
Quando os cifrões valem mais que as pessoas nunca se pode falar em dignidade humana.
A saúde é um direito para quem? Senhores governantes poupem no luxo, nas mordomias e nas viagens mas não brinquem com a saúde das pessoas.