BREVE HISTÓRIA DO TEIXOSO

Teixoso



Teixoso é uma freguesia portuguesa do concelho da Covilhã, com 35,63 km² de área e 4 360 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 122,4 hab/km².

Madeiro, tradicional hábito do Interior Norte

Foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada à freguesia de Sarzedo, para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Teixoso e Sarzedo da qual é a sede.




Situada nas abas da Serra da Estrela, Teixoso encontra-se a cerca de 8 km da sede do concelho. É constituída pelo núcleo da vila e suas anexas: Borralheira, Terlamonte, Gibaltar e Atalaia.

Define-se como um estreito elo entre os concelhos da Covilhã e Belmonte.

O povoamento da localidade começou na época romana. Alguns vestígios desse período foram encontrados há alguns anos no território. Responsável pelo seu repovoamento, depois das algariadas mouriscas, foi D. Sancho I, que em 1186 doou estas terras à Covilhã. Teixoso é referido nas Inquirições de 1396 sob o nome de Teixuso, um topónimo que tem sentido geográfico e que vem da palavra teixo.

O grande número de teixos existentes outrora nesta região deu origem ao nome da vila, sendo o teixo uma árvore frondosa que existiu numa das entradas principais da povoação, conservando-se actualmente, um exemplar na Quinta de São João.

Em termos administrativos, a freguesia foi elevada a vila em 8 de Março de 1928, graças ao desenvolvimento até então alcançado.

Quanto à instituição paroquial, terá ocorrido por volta do século XIII. (in freguesias da C. M. da Covilhã)
A palavra "Teixoso" deriva de Teixo (árvore frondosa que existiu outrora numa das entradas principais da povoação).



O Teixoso é uma vila pelo seu valor agrícola, industrial e pela sua considerável população. Segundo um documento arquivado na Torre do Tombo, é uma povoação antiquíssima.

A justificá-lo, há os achados de colunas, tijolos, canos debaixo da terra e várias sepulturas abertas, a que se atribuem ao tempo dos romanos ou ao tempo em que os Mouros habitavam a Península.

Tem-se pelo menos a certeza de que o repovoamento se deu no reinado de D. Sancho I de Portugal e em 1186 era uma das aldeias da vila aforada, vila esta que era a Covilhã. Foi 1.º Barão do Teixoso, nomeado por decreto de D. Carlos I de Portugal de 12 de novembro de 1891, o teixosense José Ferreira de Pina Calado, que mais tarde foi Presidente da Câmara Municipal da Covilhã em 1914.

Este, de uma família muito rica, teve muita influência na vila. Foi um homem que estudou em Coimbra e o seu irmão, o conselheiro, era o juiz do supremo tribunal de Lisboa. Havia ainda no Teixoso, outra família importante - Os Bernardos -. Estas duas famílias eram rivais. Não tinham os mesmos ideais políticos, nem a mesma banda. Antes e depois da implantação da República, estas disputavam as eleições de uma maneira brusca e agitada. Existiam dois partidos, isto é, o dos Bernardos e o do Sr. Barão. Na altura das eleições havia sempre mortos, até que um dia, em 1910 foi morto um dos Bernardos, o que gerou na terra mais rivalidades. Mas apesar destas rivalidades, a filha do Barão veio a casar com o filho dos Bernardos e foi a partir daqui que as rivalidades acabaram.


Actividades económicas
Indústria de Laníficios
Agricultura
Pecuária
Comércio e serviços


Património
Igreja matriz
Monumento nacional do Santo Cristo
Vestígios arqueológicos de Terlamonte


Outros locais de interesse turístico
Quinta de São João
Nossa Senhora do Carmo
Capela de St.º António
Cruz de São Marcos
Capela de Nª Sr.ª dos Verdes
Capela de S. Salvador
Achado arqueológico da Barroca da Lage
Vestígios de villa romana em Tapadinha


Feiras
Mercado (aos Sábados)


  • Festas e romarias
    Romaria da Senhora do Carmo (15 de Agosto)
    Santo Antão (Maio)
    Santo António (13 de Junho)
    Nossa Senhora da Saúde (Junho)
    Nossa Senhora dos Verdes (Setembro)
    Nossa Senhora dos Passos (Quaresma)
    S. Salvador (Julho)
    Nossa Senhora de Lurdes (Agosto)
    Nossa Senhora de Fátima (Agosto)


Gastronomia
Panela no forno
Sopa de grão
Caldo do forno
Borelhões
Arroz de cominhos
Cabrito à serrana
Bacalhau à Gomes de Sá
Papas de carolo
Filhós
Arroz doce
Xerovias (espécie de nabo)
Malapios (variedade de maçã)
Repenalgos (variedade de maçã)
Enchidos

Artesanato
Trabalhos em fósforos
Alumínios
Tapeçarias
Tecidos
Pintura de vidros
Estanhos
Bordados
Tapeçarias

Colectividades
Grupo Desportivo Teixosense
Clube Desportivo Estrela da Atalaia
Associação Cultural e Desportiva da Borralheira
Agrupamento nº 153 do Corpo Nacional de Escutas
Associação Cultural e Desportiva Jovem Teixo
Associação Desportiva Cultural e Social de Santo Amaro
Pessoas Ilustres
D. António da Cunha, 1º Senhor de Teixoso[4]
José Pina Calado (Barões de Teixoso) Título criado por D. Carlos I, rei de Portugal por decreto de 12 de novembro de 1891
João Malaca Casteleiro (professor)
António Felicio Mendes (empresário)

BREVE HISTÓRIA DA COVILHÃ



Covilhã

Covilhã é uma cidade portuguesa, porta da Serra da Estrela, Região Centro e sub-região Serra da Estrela, com 36.723 habitantes (2001) cujo o perímetro urbano é formado por quatro freguesias originárias (Santa Maria, Conceição, São Martinho e São Pedro) e mais seis (Teixoso, Canhoso, Vila do Carvalho, Cantar Galo, Boidobra e Tortosendo) que se uniram à cidade quando pelo seu crescimento o perímetro desta se alargou.

É a terra da indústria da lã, de cariz operário, berço de descobridores de quinhentos, hoje uma Cidade com Universidade pública. A Covilhã pertence ao Distrito de Castelo Branco, estando situada no eixo Norte-Sul entre esta e outra capital de distrito a Norte (Cidade da Guarda). Na vertente sudeste da Serra da Estrela, a Covilhã (cujo concelho totaliza 54.505 habitantes) é um dos centros urbanos de maior relevo no interior, a par de Castelo Branco e Guarda.

A cidade está localizada a cerca de 20 km do ponto mais alto de Portugal Continental, a Torre (1.993 metros) e o seu núcleo urbano estende-se entre os 450 e os 800 metros de altitude. É uma cidade de características próprias desde há séculos, conjugando em simultâneo factos interessantes da realidade portuguesa.

Num estudo elaborado pelo jornal Expresso, sobre a qualidade de vida nas cidades portuguesas, a Covilhã ocupa a 14ª posição, situando-se à frente das restantes cidades do interior do país.
Geografia

Situada na parte sudeste da Serra da Estrela, a área urbana da Covilhã possui altitudes que variam de 450 a 800 metros e localiza-se a cerca de 20 km do ponto mais alto de Portugal continental, a Torre (1.993 metros), situada no município de Seia, próxima dos limites com os municípios da Covilhã e Manteigas. Dentro dos limites de Seia, também está localizada a Estância de Esqui Vodafone. O clima do município é mediterrânico continentalizado, sendo que as precipitações são mais escassas no verão. Os Verões apresentam temperaturas altas, enquanto os Invernos têm temperaturas baixas. O frio aumenta conforme a altitude, variando de temperaturas amenas nas partes mais baixas a temperaturas negativas e ocorrência de neve nas partes mais elevadas, como a localidade de Penhas da Saúde, acima de 1.500 metros de altitude, a apenas 9 km da Torre. Quanto à vegetação, há o predomínio de bosques, com árvores como o carvalho e a azinheira, entre outras. Entre a vegetação arbustiva, a carqueja é bastante encontrada. A vegetação torna-se escassa em direcção à Torre.
História

O passado da Covilhã remonta aos tempos da romanização da Península Ibérica, quando foi castro proto-histórico, abrigo de pastores lusitanos e fortaleza romana conhecida por Cava Juliana ou Silia Hermínia. Quem mandou erguer as muralhas do seu primitivo castelo foi D. Sancho I que em 1186 concedeu foral de Vila à Covilhã. E, mais tarde, foi D. Dinis que mandou construir as muralhas do admirável bairro medieval das Portas do Sol. Era já na Idade Média uma das principais "vilas do reino", situação em seguida confirmada pelo facto de grandes figuras naturais da cidade ou dos arredores se terem tornado determinantes em todos os grandes Descobrimentos dos séculos XV e XVI: o avanço no Oceano Atlântico, o caminho marítimo para a Índia, as descobertas da América e do Brasil, a primeira viagem de circum-navegação da Terra. Em plena expansão populacional quando surge o Renascimento, sector económico tinha particular relevo na agricultura, pastorícia, fruticultura e floresta. O comércio e a indústria estavam em franco progresso. Gil Vicente cita "os muitos panos finos". O Infante D. Henrique, conhecendo bem esta realidade, passou a ser "senhor" da Covilhã.

A gesta dos Descobrimentos exigia verbas avultadas. As gentes da vila e seu concelho colaboraram não apenas através dos impostos, mas também com o potencial humano. A expansão para além-mar iniciou-se com a conquista de Ceuta em 1415. Personalidades da Covilhã como Frei Diogo Alves da Cunha, que se encontra sepultado na Igreja da Conceição, participaram no acontecimento. A presença de covilhanenses em todo o processo prolonga-se com Pêro da Covilhã (primeiro português a pisar terras de Moçambique e que enviou notícias a D. João II sobre o modo de atingir os locais onde se produziam as especiarias, preparando o Caminho Marítimo para a Índia) João Ramalho, Fernão Penteado e outros. Entre os missionários encontramos o Beato Francisco Álvares, morto a caminho do Brasil; frei Pedro da Covilhã, capelão na expedição de Vasco da Gama para a Índia, o primeiro mártir da Índia; o padre Francisco Cabral missionário no Japão; padre Gaspar Pais que de Goa partiu para a Abissínia; e muitos outros que levaram, juntamente com a fé, o nome da Covilhã para todas as partes do mundo. Os irmãos Rui e Francisco Faleiro, cosmógrafos, tornaram-se notáveis pelo conhecimento da ciência náutica. Renascentista é Frei Heitor Pinto, um dos primeiros portugueses a defender, publicamente, a identidade portuguesa. A sua obra literária está expressa na obra "Imagem da Vida Cristã". Um verdadeiro clássico. A importância da Covilhã, neste período, explica-se não apenas pelo título "notável" que lhe concedeu o rei D. Sebastião como também pelas obras aqui realizadas e na região pelos reis castelhanos. A Praça do Município foi até há poucos anos, de estilo filipino. Nas ruas circundantes encontram-se vários vestígios desse estilo. No concelho também. Exemplos de estilo manuelino também se encontram na cidade. É o caso de uma janela manuelina da judiaria da Rua das Flores. É o momento de citar o arquitecto Mateus Fernandes, covilhanense, autor do projecto da porta de entrada para as Capelas imperfeitas, no mosteiro da Batalha.

As duas ribeiras que descem da Serra da Estrela, Carpinteira e Degoldra, atravessam o núcleo urbano e estiveram na génese do desenvolvimento industrial. Elas forneciam a energia hidráulica que permitiam o laborar das fábricas. Junto a essas duas ribeiras deve hoje ser visto um interessante núcleo de arqueologia industrial, composto por dezenas de edifícios em ruínas. Nos dois locais são visíveis dezenas de antigas unidades, de entre as quais se referem a fábrica-escola fundada pelo Conde da Ericeira em 1681 junto à Carpinteira e a Real Fábrica dos Panos criada pelo Marquês de Pombal em 1763 junto à ribeira da Degoldra. Esta é agora a sede da Universidade da Beira Interior na qual se deve visitar o Museu de Lanifícios, já considerado o melhor núcleo museológico desta indústria na Europa. A Covilhã foi, finalmente, elevada à condição de cidade a 20 de Outubro de 1870 pelo Rei D. Luís I, por ser "uma das villas mais importantes do reino pela sua população e riqueza".
Personalidades ilustres

Beato Francisco Álvares - beato da Igreja Católica, nasceu na Covilhã em 1539. Irmão da Companhia de Jesus, faz parte do grupo conhecido como os "Santos Mártires do Brasil". Foi beatificado pelo Papa Pio IX em 1854.

Pêro da Covilhã - Preparador da chegada de Vasco da Gama à Índia. A necessidade de atingir a Índia por mar, levou D. João II a conceber uma política de avanços sucessivos no mar. Bartolomeu Dias que viria a dobrar o Cabo da Boa Esperança. No Índico, na costa oriental de África e na parte ocidental indiana, foi Pêro da Covilhã o explorador. A ele se devem as informações que permitiram a consequente certeira viagem de Vasco da Gama e a descoberta do caminho marítimo que transformou a história.

Mateus Fernandes - um dos arquitectos do Mosteiro da Batalha, autor das Capelas Imperfeitas.

Mestre José Vizinho - A latitude nos mares - O famoso Mestre José referido por Cristóvão Colombo que muito aprendeu dos seus conhecimentos astrológicos, era cosmógrafo e médico de D. João II. A grande invenção do século XV foi a descoberta da navegação astronómica com a consequente introdução de escalas de latitudes nas cartas de marear. A sistematização do método revelou como artífice do processo este grande judeu covilhanense. Estes estudos passaram a significar a liderança da técnica portuguesa do mar.

Rui Faleiro - A longitude nos mares - Cosmógrafo covilhanense, nascido em finais do século XV, foi o principal organizador científico da viagem de circum-navegação de Fernão de Magalhães em Sevilha. O conhecimento da longitude no mar era fundamental pois completava os métodos já conhecidos para determinar a latitude e permitir a localização das naus na superfície dos mares. Rui Faleiro foi o grande artífice da avaliação da longitude a partir do lugar de observador.

Francisco Faleiro - A declinação magnética - Irmão de Rui, cosmógrafo, foi o autor da primeira exposição que inferia a declinação magnética do ângulo de duas sombras lançadas em vertical sobre o plano de horizonte, quando o sol atingisse alturas iguais antes e depois do meio-dia. Elaborou em Sevilha, 1535, o Tratado del Mundo y del Arte del Marear, cronologicamente a segunda obra do século XVI que desenvolve o estudo dos fenómenos do magnetismo terrestre.

Frei Heitor Pinto - frade jerónimo, foi um escritor do século XVI. Foi exilado em Toledo por tomar o partido de D. António, Prior do Crato, aquando na crise dinástica portuguesa de 1580. Terá proferido as seguintes palavras: "Pode El-Rei Filipe meter-me em Castela, mas Castela em mim é impossível".

António Alçada Baptista - É um advogado e romancista português. Licenciado em Direito, pela Faculdade de Direito de Lisboa, António Alçada Baptista dedicou-se mais à escrita do que à advocacia. Entre 1957 e 1972 foi director da Moraes Editora, e um dos fundadores da revista O Tempo e o Modo. Após o 25 de Abril, dirigiu o jornal O Dia (1975) e foi presidente do Instituto Português do Livro (1979-1985).

Ernesto Manuel de Melo e Castro - É um poeta, crítico, ensaísta e professor na Universidade de São Paulo, Brasil.

Eugénia Melo e Castro - Cantora e compositora. Colaborou com nomes importantes da música brasileira.
Economia

Há 800 anos aqui existe o trabalho da lã que hoje se reflecte em modernas unidades industriais, sendo a Covilhã um dos principais centros de lanifícios da Europa e é por esse motivo uma localidade com forte cultura operária. Poucos centros urbanos podem assumir uma actividade económica regular ao longo de oito séculos, mas é esse o caso da Covilhã e do trabalho dos lanifícios. Como manufactura primeiro, como indústria depois, o certo é que ainda hoje a cidade é um dos principais centros europeus de produção de lanifícios. Actualmente, esta indústria produz por ano cerca de 40.000 Km de tecido,e através de várias empresas têxteis com destaques para a Paulo de Oliveira, a Penteadora, a Tessimax e a A. Saraiva, as quais são fornecedoras de grandes marcas têxteis mundiais como a Hugo Boss, Armani, Zegna, Marks & Spencer, Yves St. Laurent, Calvin Klein e Christian Dior.

É a cidade mais próxima da estância de inverno onde se localizam as únicas pistas de esqui portuguesas e às quais se acede percorrendo espantosas paisagens de montanha. Em Novembro de 2005 foi inaugurado um centro comercial: o Serra Shopping do grupo Sonae. A Covilhã é, nos dias de hoje, uma cidade que para além das tradicionais "ubelhas" (pronúncia serrana para Ovelhas), tem também uma miríade de actividades económicas marcadas pelo capitalismo moderno. Constitui-se assim, logo depois de Castelo Branco, como a cidade mais cosmopolita da antiga província da Beira Baixa. Ainda assim, mantém viva uma tradição serrana bem manifestada pela produção e venda de produtos lácteos e de genérica proveniência ovina.

Quem não se sentiu atraído, pelo menos durante a infância, pelos bonitos trenós, fascinantes luvas de "pata-de-urso", aconchegantes coletes em pele de ovelha e até gorros de "pom-pom" com a felpuda lã ovina. Mais recentemente, a Covilhã continua a inovar nos produtos vindos de animais que se exprimem através de balidos, apresentando o chamado "presunto de ovelha", em tudo semelhante ao presunto suíno, mas mais saboroso, menos salgado e menos gordo. Visitar a Covilhã é, hoje em dia, visitar uma cidade promissora e economicamente avançada mas, felizmente, que mantém ainda a tradição serrana de bem receber com faces rosadas e tisnadas pelo frio montanhês.
Universidade

O ensino superior está presente na Covilhã desde a fundação do Instituto Politécnico, em 1973. Este acontecimento surgiu a partir das actividades do grupo de trabalho para o Planeamento Regional da Cova da Beira, tendo a instituição começado a receber os primeiros alunos dos cursos de Engenharia Têxtil e Administração e Contabilidade. No ano de 1979, o então Instituto Politécnico, converteu-se em Instituto Universitário da Beira Interior e, em 1986, o Instituto Universitário passa a Universidade da Beira Interior. O seu primeiro Reitor foi o Prof. Doutor Cândido Manuel Passos Morgado, seguindo-se o Prof. Doutor Manuel José dos Santos Silva que se mantém até hoje até ao presente[11]. A UBI é frequentada por cinco mil cento e noventa e dois alunos repartidos pelas trinta e uma licenciaturas do primeiro ciclo de Bolonha, quarenta e sete mestrados do segundo ciclo de Bolonha e vinte e sete áreas de doutoramento.
Comunicação social

Desde Outubro de 2006 que a Covilhã tem um jornal de distribuição gratuita da Beira Interior: o Já Agora tem uma tiragem de 14 mil exemplares por edição e é distribuído nas caixas de correio da zona urbana da cidade, quinzenalmente, às quartas-feiras. Existe apenas um jornal local, semanário, que é o Notícias da Covilhã. A única rádio local é a Rádio Covilhã (95.6 97.0 Mhz).
Património
Jardim do Lago
Jardim Público
Igreja de São Francisco
Igreja da Misericórdia
Capela do Calvário

A Praça do Município ou Pelourinho, é a principal praça e a mais central da cidade. Situa-se em pleno centro histórico e há muitos anos atrás, nela se podia admirar um pelourinho do século XVI que, infelizmente, foi destruido, juntamente com o edifício filipino da câmara, aquando da reformulação deste espaço.

A Covilhã possui ainda grandes jardins e parques, como o Jardim Público, Jardim do Lago, Parque Alexandre Aibéo, Jardim de Nossa Senhora da Conceição e o Parque da Goldra que irá ser brevemente inaugurado.

Como monumentos classificados mais significativos, a cidade tem, entre outros, os seguintes imóveis:
Igreja de Santa Maria Maior - igreja barroca que tem a particularidade de ter a fachada coberta por azulejos
Igreja de São Francisco (Conceição) - igreja gótica, pertenceu ao antigo Convento de São Francisco
Igreja da Misericórdia - igreja maneirista, situada no coração da cidade
Capela de São João de Malta - pequena capela que, em tempos, pertenceu à Ordem de Malta
Capela Românica de São Martinho - capela românica. Trata-se da mais antiga edificação na cidade. Consta-se que aqui casou Pêro da Covilhã em 1478
Capela do Calvário - capela gótica cujo interior foi coberto por talha dourada e pinturas alusivas à vida de Jesus Cristo
Torre de São Tiago - edificada no século XIX, é um dos ex-libris da Covilhã por se avistar praticamente de qualquer ponto da cidade
Real Fábrica de Panos - manufactura real, fundada pelo Marquês de Pombal em 1764. Actualmente reconvertida em Museu dos Lanifícios
Muralhas da Covilhã - edificadas por ordem de D. Sancho I, mais tarde alargadas por D. Dinis. Ficaram muito danificadas pelo terramoto de 1755. Actualmente restam apenas alguns troços desta edificação

Fonte: Memória Portuguesa

PROVÉRBIOS DE OUTONO

Ø “Logo que o Outono venha, procura a lenha.”
Ø “Outubro nublado, janeiro molhado.”
Ø “Em outubro vai ao celeiro e abre o mealheiro.”
Ø “No dia de S. Martinho: lume, castanha e vinho.”
Ø “No outono o sol tem sono.”
Ø “Quem planta no outono, tem um ano de abono.”
Ø “Em outubro secam as fontes, ou passam os rios por cima das pontes.”
Ø “Pelo São Martinho mata o teu porco e prova o teu vinho.”
Ø “No S. Martinho mata o teu porco e semeia o teu cebolinho.”
Ø “Mais vale um castanheiro do que um saco com dinheiro.”
Ø “Em outubro, centeio ruivo.”
Ø “Outono sisudo, recolhe tudo.”
Ø “Outono quente traz o diabo no ventre.”
Ø “Em setembro, planta, colhe e cava que é mês para tudo.”
Ø “Dia de S. Mateus vindimam os sisudos, semeiam os sandeus.”
Ø “S. Miguel soalheiro enche o celeiro.”
Ø “Setembro, comendo e colhendo.”
Ø “Setembro molhado, figo estragado.”
Ø “Com a vinha, no outono, come a cabra, engorda o boi e ganha o dono"

LOCAIS DA MINHA VIDA

Praia Fluvial de Valhelhas
Igreja de Nossa Senhora de Fátima. Covilhã
Teixoso


Uma nova página no facebook só com fotos dos locais da minha vida. 
Com fotos e legendas minhas, um álbum de carinho e feito à minha imagem. 
Aqui fica o link https://www.facebook.com/paulo.pereira1962/?ref=bookmarks

Covilhã




DE CORPO E ALMA

O mês de Outubro foi de renovação. Mês do meu aniversário natalício, inicio de Outono, do cair das primeiras folhas. Depois de quase 21 anos na Escola Frei Heitor Pinto eis que mudei para o meu local de residência a Escola Básica nº 2 do Teixoso. Apesar de ter sido eu a pedir a transferência fica sempre um pouco de saudade, minimizada pela excelente aceitação que tive na nova escola. 
Agora a vila do Teixoso está em mim a 100%...  vim para cá residir em 2004, nasceu o meu filho e agora a colocação no trabalho.  
 Se me sinto feliz? Posso dizer que sim apesar de saber que o conceito de felicidade é relativo, mas pelo menos sei que quando me entrego é de corpo e alma.
VILA DO TEIXOSO

Muito obrigado pela vossa visita

Voltem sempre...