quem fomenta guerras não pode viver em paz porque a paz vem de dentro para fora e alimenta-se por uma vida.
Se viveres em paz vês alegria em cada olhar…
Nem sempre o céu é azul... Nem sempre as tempestades duram...
🌼Pedro era um rapaz bem vivido, alegre e sempre bem disposto apesar das adversidades da vida. Tinha muitos amigos e dos bons, divertiam-se na rua, iam ao futebol, ao cinema ou de Verão para a piscina ou rio. Rita era a sua namorada, morena, não vistosa mas bonitinha, os dois eram felizes.
🍂Com a passagem à adolescência Pedro encontrou um novo grupo de "amigos" aos fins de semana saíam para as discotecas onde ficavam até ao sol raiar, começou a consumir bebidas alcoólicas e experimentando uns charros, a vida de Pedro começava a mudar perigosamente.
🍂Afastou-se dos amigos de infância, amigos da bola, das brincadeiras e isolava-se cada vez mais no quarto. Os pais sempre ocupados profissionalmente e com pouco tempo para ele não se apercebiam da mudança do filho, pensavam eles que era a mudança para a idade adulta.
🍂Rita a eterna apaixonada via-se impotente para o demover e aos poucos também ela se viu afastada pelo que pensava ser o homem da vida dela. Todos os seus sonhos se esmoreceram.
🍂O consumo de estupefacientes já não era só aos fins de semana, era toda a semana, aumentando sempre o consumo diário de álcool. Pedro começava a beber de manhã cedo para estabilizar os tremores das mãos e acabava sempre o dia bem bebido sendo chacota dos "amigos" que o levaram para esta vida.
Pedro estava um farrapo humano!
Aquele menino humilde, vivido, inteligente era agora um Zé ninguém, sem amigos, sem namorada, sem nada. Os próprios pais quando se aperceberam da dimensão do problema já era tarde…
Foi detetada uma doença incurável devido ao consumo excessivo de estupefacientes.
Os pais, amigos do coração e Rita despediram-se, choraram juntos, confortavam-se mutuamente.
Pedro partiu em paz mas tinha muito para viver, para sonhar, para amar…
🍂Se és jovem e estás a ler este texto reflete, as drogas só nos levam ao abismo.
Não ás drogas, Sim à Vida!
Conto fictício de Paulo Guilherme R. Pereira