📚Nos fins de semana dos anos 80' tinha sempre na minha mesinha de cabeceira livros da Editora Abril com histórias do Patinhas, Donald, Pateta e C.ª.
📚Acordava pelas 10.00H e devorava sempre umas histórias destes "amigo(a)s", na verdade eles faziam parte da minha vida fictícia. Patópolis era a minha segunda cidade e conhecia por dentro a caixa forte do tio Patinhas, a oficina de experiências do Pardal, as poções mágicas da Madame Min e Maga Patajólica ou ainda os planos dos Metralhas para se apoderarem da moedinha número um.
Só depois me levantava da cama e como era Domingo era dia de banho mais demorado😊
📚Na época não existiam computadores, telemóveis, consolas ou o que quer que fosse, lembro que videochamadas só as da série "Espaço 1999", por isso ter aqueles livrinhos logo pela manhã davam-me um gozo extraordinário. Dizem hoje os entendidos que esses livros por virem escritos em português do Brasil punham os nossos jovens a falar mal o português pois desculpem-me os entendidos mas eu penso o contrário, muitos jovens dessa altura aprenderam a ler precisamente por causa desses livros e do gosto por esse tipo de leituras.
📚Hoje em dia com a Internet perdeu-se muito o hábito da leitura, o hábito das conversas sociais em cafés ou coletividades, o hábito de ir ao cinema aos sábados à noite. Na verdade passamos muito tempo frente a um ecrã por vezes exageramos no tempo com que o fazemos e até a própria televisão fica para segundo plano.
Quando as coisas não existem temos de dar valor ao que temos, foi assim com os nossos antepassados com a descoberta da luz elétrica, da água canalizada, do telefone etc...
Felizmente que o mundo evolui mas temos de fazer tudo em quantidades razoáveis não vá um dia o ser Humano autodestruir-se pelas suas próprias conquistas.
Cá por mim continuo a ler (apesar de já não editarem) as revistinhas da Disney que cá guardo em casa.
Um abraço.
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